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O laudo médico recém-divulgado pode dar uma nova perspectiva ao caso que investiga a morte de Diego Maradona, ocorrida em 25 de novembro de 2020. Com um exame profundo dos últimos dias de vida do craque, um novo pode abalar as certezas que cercam a responsabilidade da equipe médica e trazer uma reviravolta significativa para o processo.
O laudo médico recém-divulgado pode dar uma nova perspectiva ao caso que investiga a morte de Diego Maradona, ocorrida em 25 de novembro de 2020. Com um exame profundo dos últimos dias de vida do craque, um novo pode abalar as certezas que cercam a responsabilidade da equipe médica e trazer uma reviravolta significativa para o processo.
O estudo, assinado pelo perito médico forense oficial do Departamento Judiciário de San Isidro, Pablo María Ferrari, aponta que a morte de Maradona foi causada por um ataque cardíaco, um evento inesperado, que não foi detectado pelos médicos nos últimos dois anos de tratamento. Ferrari descreveu que a morte foi uma parada cardiorrespiratória provocada por um edema pulmonar agudo e insuficiência cardíaca aguda, levando o astro a uma situação agonizante que durou apenas alguns minutos, talvez poucas horas.
Segundo o relatório, apesar da análise detalhada dos tratamentos de Maradona, não foram identificados sintomas prévios de patologias coronárias. Isso levanta a questão: até onde a equipe médica foi responsável pelo que aconteceu, e até que ponto a fatalidade entrou em cena?
A defesa de Leopoldo Luque, médico pessoal de Maradona, e de outros profissionais que integraram a equipe de saúde, argumenta que não houve negligência. No entanto, a defesa do Ministério Público considera que o laudo elaborado por Ferrari, que não se especializa em cardiologia, não faz apenas às provas reunidas ao longo de quatro anos de investigação. Uma análise de 21 especialistas, segundo o Ministério Público, revela falhas mais profundas, impossíveis de ignorar.
O promotor Patricio Ferrari aponta que o relatório é raso, elaborado rapidamente e sem a análise detalhada de todas as provas do caso. Essa discordância promete ser um ponto crucial no julgamento, que se aproxima da promessa de esclarecer não apenas os detalhes médicos, mas também as implicações jurídicas e morais de um dos maiores ícones do futebol mundial.
O julgamento de Maradona começa no dia 4 de junho de 2024, com 291 testemunhas convocadas para depoimento, incluindo familiares, amigos e até colegas de profissão. A expectativa é alta, e muitos aguardam não apenas por uma decisão legal, mas por uma conclusão que possa finalmente dar paz a todos que acompanharam de perto os últimos dias de vida do ídolo.
O futuro do julgamento está em jogo, e os próximos passos podem mudar para sempre a maneira como lembramos o legado de Maradona. Enquanto isso, a comoção pela perda de um astro do futebol mundial segue viva, e as discussões sobre sua morte continuam a mobilizar pessoas ao redor do mundo, questionando as fronteiras entre a medicina, a responsabilidade e a humanidade.
